Carnaval de Itabuna iria ocorrer entre os próximos dias 13 e 16 de fevereiro.
Falta de patrocínio integral e excesso de chuvas também são entraves.
O retorno do carnaval de Itabuna (a 447 km de Salvador),
que não ocorre desde 2009, foi mais uma vez adiado. O prefeito
Claudevane Leite cancelou a festa, agendada para ocorrer entre os
próximos dias 13 e 16 de feveiro, alegando três grandes motivações: a
iminência de epidemia de dengue no município, a constância das chuvas na
região e a falta de patrocínio que cubra todos os custos do evento sem a
utilização de dinheiro público.A decisão, inclusive, acata recomendação feita pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), no último dia 20 de janeiro. Baseado no último Levantamento de Índices Rápidos de Aedes Aegypti (Dezembro/2013), que aponta que 27,5% das residências do município têm larvas do mosquito da dengue, o promotor de Justiça Patrick Pires da Costa afirma que a realização da festa representaria um dano ao interesse público.
“Mesmo que a contratação dos músicos e bandas fique sob a incumbência da iniciativa privada, o apoio logístico e depublicidade eventualmente assumidos pela municipalidade acarretam gastos vultosos”, disse o promotor de Justiça por meio de nota oficial, ao ressaltar que a verba pública deve ser gasta em demanda de necessidade prioritária.
O retorno da festa foi anunciado pelo gestor municipal, no último dia 27 de dezembro, sob a expectativa de dinamização do comércio e do turismo local. Conforme a assessoria do prefeito, 'Psrico' e 'Babado Novo' estavam entre as bandas procuradas para animar a festa da cidade. Caso a festa não tivesse sido cancelada, a grade completa do chamado "Carnaval da Alegria" seria anunciada na próxima sexta-feira (24).
A prefeitura de Itabuna, por meio de nota oficial, informou que o retorno da festa foi divulgado em um período em que as condições do município eram satisfatórias. "Os dados disponíveis não eram desfavoráveis, mas, desde a semana passada vários fatores foram apresentados, levando à conclusão de que não é sensato aumentar os riscos para a população", informa a nota.
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